Bíblia. Um símbolo Universal.

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Um gladiador sem espada. Essa seria a definição de um Cristão sem Bíblia. É através dela que reverendos, padres, missionários, e autoridades eclesiásticas de uma forma geral faz suas argumentações, estudos, palestras e sermões.

É um livro com adeptos no mundo todo, com um teor que embasa a ideologia de etnias, que apesar de dividirem crenças no quesito “interpretação”, mantém, textos universais de forma intocável. Isso, ainda com divisões une uma classe e mantém viva uma crença comum, principalmente em relação ao foco principal, no caso: Deus.

Casos de organizações religiosas que retiraram versículos bíblicos do texto, não são aceitos no meio Cristão. Também são aceitas as organizações que incluem textos ou livros complementares, sejam proféticos ou não. Na visão do Cristianismo – em especial o protestante - a Bíblia tem que ser pura, imaculada, sem que haja mudanças. Mesmo as versões que fazem adaptações ao linguajar atual do “português”, uma vez que o idioma se transforma e se desenvolve com o tempo, ainda assim, não é bem visto por grupos tradicionais.

Há pontos curiosos com referência a Bíblia Sagrada, que exige cuidado. Há alguns anos, foram distribuídos lotes de Bíblias no Brasil, com defeitos, onde faltava o livro de I Timóteo. Irmãos que achavam os defeitos faziam as reclamações nas ojas de venda. A justificativa eram de que as Bíblias haviam sido importada de uma empresa do exterior.

O site www.book7.com.br, recentemente recebeu diversas reclamações por ter vendido Bíblias com defeito, onde faltavam versículos do capítulo 4 até o 33, do livro de êxodo. Isso não é apenas questão da atualidade, pois, há um famoso caso, no ano de 1631, o de Robert Barker que imprimia livros em Londres, e operando a pedido do Rei Charles I, foi concedido o privilégio exclusivo para imprimir Bíblias, mas sua execução em 1631, de mil cópias, foi um tanto escandalosa. Essa leva ficou conhecida com a “Bíblia do Pecador”, pois deixou de fora o “not” (não) em Êxodo 20:14, quando dizia “cometer adultério”.

O erro só foi descoberto um ano depois, e Barker foi multado em 300 livras pelo seu erro. O mais bizarro foi a Bíblia de Leda, em 1568. "Swanfuc*ing" é uma expressão muito usada na língua inglesa, mas poucas pessoas conhecem a sua origem.

A frase veio do conto mitológico grego de Leda e o Cisne. Leda era rainha de Esparta, esposa de Tíndaro. Certa vez, Zeus transformou-se em um cisne e seduziu-a. Dessa união, Leda chocou dois ovos, e deles nasceram Clitemnestra, Helena, Castor e Pólux. Helena e Pólux eram filhos de Zeus, mas Tíndaro os adotou, tratando-os como filhos de sangue.

A Bíblia do Bispo, de 1568, é conhecida informalmente como a "Bíblia Leda" por causa da inicial decorativa que abre a epístola de São Paulo aos hebreus. Ao invés de um ornamento adequadamente cristão, como uma cruz ou uma pomba branca, a impressora optou por uma imagem totalmente diferente. A impropriedade de Leda mudou imediatamente o espírito do livro. Abrir a Bíblia e ver uma heroína grega envolvida em hedonismo bestial realmente era algo bizarro.

Concluindo, a Bíblia é inquestionavelmente um livro considerado “Sagrado”, líder de venda em todo o mundo, e como tal não pode ser comercializado de qualquer forma. Sua utilização vai além da simples leitura, pois ela própria “tem poder”, por ser Deus falando.

E, hoje em todo o país e várias partes do mundo, as homenagens a esse livro se traduz presente, forte, imponente, simbolizados através de monumentos, praças, decorações, etc.

Como dito no início, para um Cristão esse livro sagrado é sua ferramenta de trabalho, de lazer, do saber, da luta contra o mal, da cura da depressão, da solidariedade, de tudo o que é bom.

É o elo de comunicação entre Deus e o Homem. É o ponto de referência, o portal para o sucesso, para a integridade espiritual plena. É um símbolo Universal, sem precedentes.

 

Autor: José Faustino Neto

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