Cozinhar com banha de porco é mais saudável? Médico esclarece

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Vista como um ingrediente muito prejudicial à saúde cardiovascular, a banha de porco pode ser uma alternativa mais saudável do que alguns óleos vegetais

Por muitos anos, as gorduras animais foram encaradas como vilãs da alimentação saudável, de forma que preparar alguma fritura com banha de porco passou a ser praticamente um sinônimo de desenvolver doenças cardiovasculares.

Contudo, de acordo com o Dr. Dayan Siebra, médico vascular e ortomolecular, isso não é verdade. Conforme ele explica, o uso da banha de porco na cozinha é muito mais recomendável do que o uso dos óleos vegetais.

Banha de porco: mocinha, vilã e mocinha novamente

Até o início do século XX, a banha de porco era muito presente na alimentação humana, pois era um produto mais disponível e barato do que os óleos vegetais.

Segundo o Dr. Siebra, apesar da predominância dessa gordura animal, nossos antepassados não tinham tantos problemas relacionados ao colesterol e ao sistema cardiovascular quanto nós temos hoje, o que leva a um questionamento sobre a real influência da banha de porco nessas doenças.

Contudo, com o avanço da produção industrial, os óleos vegetais se tornaram produtos mais acessíveis financeiramente e facilmente encontrados.

Somando isso com uma grande campanha para propagar os supostos benefícios desses produtos, esses óleos substituíram quase totalmente a banha de porco, conforme explica o médico, e assim ela se tornou uma vilã, junto com outras gorduras animais.

Conforme exposto pelo médico, não existem relatos de infarto nos Estados Unidos até 1911, quando se utilizava apenas a banha de porco – foi a partir dessa época que os óleos vegetais começaram a entrar na alimentação do país. Em 1930, porém, já havia 300 registros de infarto agudo do miocárdio, problema que ultrapassou os 30 mil casos em 1960.

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